quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

15 de dezembro - VITORIA DA CONQUISTA

Infelizmente para uns, e felizmente para outros, mas nossa tournée acaba de acabar com este concerto em Vitória da Conquista. Uma cidade moderna que me surpreendeu com suas avenidas, e também pelo calor humano ali registrado, especialmente pelas pessoas que estiveveram no Centro Cultural. Um público muito grande e empolgado, que nos passou muita energia, o que realmente todos nós agradecemos. Por todas essas coisas, ficamos tristes de encerrar o projeto, mas por outro lado, estamos voltando ao regaço de nossas famílias. Posso dizer que terminamos nossa temporada de 2008 com chave de ouro.

Quero aproveitar este momento para expressar minha gratidão ao Grupo Paidéia pelo convite e pela confiança em me contratar para esta tournée. Também elogiar ao SESC por este trabalho maravilhoso, sem preocupações com dinheiro, de levar a música erudita e de tradição oral brasileira aos rincões do Brasil, ver tantas pessoas que ficaram felizes com nossa presença. Este trabalho foi árduo por um lado, com muitos dias de ensaio, inclusive durante toda a tournée, entra e sai de hoteis, onibus e aviões, mas também tivemos nossos momentos muito felizes quando conhecemos muitas cidades que de outra forma não teríamos oportunidade de conhecer em todo o país, conhecemos muitas pessoas maravilhosas que nos apoiaram com sua logística no SESC e também o público que tão carinhosamente nos recebeu em sua cidade.

Também de uma maneira muito especial, quero agradecer a cada integrante do Madrigal Paidéia, que em todos os momentos foi super solícito, nunca reclamando, pelo menos para mim, dos ensaios extras que eu resolvi realizar com o objetivo de aprimorar a cada dia nossa atuação. Tirei muitas vezes nossos colegas das piscinas ou das praias em horários os mais inusitados, mas sempre recebi o carinho de cada cantor, o que agradeço profundamente. Conheci muitos de nossos cantores quando fui fazer os primeiros ensaios, outros eu já conhecia, mas de toda a forma, fui um grande prazer conhecer e conviver 24 horas por dias com cada um de meus cantores. Alguns deles até tiveram algum probleminha de saúde durante a viagem, mas nunca deixaram cair a peteca, e isso eu agradeço, porque nas obras que apresentamos precisávamos de todos, por seu um grupo muito pequeno. Madrigal Paidéia, muito obrigado pela oportunidade de conhecer a todos e poder conviver tão próximo durante todos esses meses. Espero que o Madrigal Paidéiacontinue firme, comigo ou "sem migo", mas que possam fazer bons trabalhos no futuro e levar a música brasileira a todos os cantos do planeta. Foi muito bom trabalhar com e para vocês.

Mas aqui eu quero fazer uma homenagem toda especial a Cristiane Alexandre, para nós mais íntimos a Cris - nossa soprano, produtora e administradora do Madrigal Paidéia. Ela foi soberba em seus afazeres e foi uma pessoa que administrou muito bem toda a viagem, de um lado dura quando precisava e por outro lado uma pessoa meiga e divertida. Cris, obrigado pelo convite, obrigado pela deferencia, obrigado por seu empenho, obrigado por seu carinho com todos nós, obrigado pela paciencia que teve de ter com cada um de nós. Afinal na viagem não tivemos só rosas, mas também houveram espinhos, mas você soube muito bem contornar todas essas vicicitudes. Da minha parte - Emanuel Martinez - quero muito agradecer aqui todo o seu empenho, como cantora e como administradora. Muito obrigado.

A todos que de uma forma ou de outra participaram de nossos concertos e nos recepcionaram em alguma cidade deste país, quero agradecer a acolhida, o desprendimento de todos, a acolhida de cada pessoa presente aos espetáculos, agradecer os elogios pessoais, por e-mail oi aqui no blog, foi simplesmente maravilhoso este convívio com essas milhares de pessoas por todo o Brasil. Para todas essas pessoas e nossos cantores, um feliz natal e um 2009 cheio de alegrias, felicidade, paz, prosperidade, que esse novo ano seja muito espelndoroso, que tudo de bom recaia sobre cada um.

Espero poder reencontrá-los muito em breve. Abraços emocionados a todos vocês que fizeram parte de minha vida (público, colaboradores e cantores) nestes meses.











segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

15/12/2008 - VITÓRIA DA CONQUISTA

Hoje foi nosso último concerto! Hora de voltar pra casa com a sensação dever cumprido! Muito bom tudo isso!

Mas, gostaria de postar aqui em primeira mão, fotos do nosso querido maestro Emanuel em pleno horário de recreação!




Muito legal, não?
É isso aí maestro, vai fundo! Você leva muito jeito!! Hauhauhauhau!
A todos vocês que acompanharam nossa viagem, deixaram seus recadinhos, nos assistiram, o nosso muito obrigado!
Desejamos a todos vocês um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de alegrias e felicidades!
Madrigal Paidéia!






terça-feira, 9 de dezembro de 2008

10 de dezembro - PAULO AFONSO

Paulo Afonso foi emancipado em 28 de julho de 1958 do município de Glória.
A cidade é conhecida pelo seu potencial hidrelétrico, que teve como pioneiro Delmiro Gouveia, um cearense que fez fortuna no sertão alagoano, e que apenas com meios próprios construiu a primeira usina do Nordeste: a Usina de Angiquinho, com maquinário trazido da Europa. O Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso é um conjunto de usinas, localizado na cidade de Paulo Afonso.
A usina tinha como propósito abastecer uma futura indústria têxtil que Delmiro planejava trazer para a Cidade de Pedra, e que hoje se chama Delmiro Gouveia em homenagem a ele. Angiquinho é hoje uma usina que encanta quem a visita, seja pela antiguidade do que ainda resta dela, seja pela beleza do local.

08 de dezembro - SALVADOR

Nosso concerto foi no auditório do SESC Pelourinho, pena que num dia chuvoso, e num feriado às 17 horas, mas mesmo assim tivemos um bom público que nos acolheu com bastante entusiasmo. As pessoas ligadas ao SESC nos deram toda a acolhida, até nos favorecendo tomar banho nos chuveiros do teatro e um apetitoso lanche. Todos muito solícitos querendo nos propiciar o melhor ambiente possível.







Infelizmente nossos dias em Salvador foram regados a chuvas constantes, mas de qualquer forma não tirou o brilho de estar novamente em Salvador, uma cidade mística e religiosa de um lado, rica e pobre com fortes contrastes, do outro, banhada pelo mar, o que dá uma vivacidade deslumbrante à cidade.


Fomos almoçar no restaurante escola do SENAC no Pelourinho. As Baianas, o baiano ao centro e o Madrigal. Não podem de deixar de conhecer o restaurante. Comida boa? Você encontra lá. Atendimento de primeira.


Parque


A charmosa Lagoa do Abaeté, que estava muito seca, segundo os comerciantes locais



Lindas avenidas contornam todo o litoral em Salvador



Parte antiga da cidade, vista a partir do Mercado Modelo

Por do Sol na Bahia de Todos os Santos



Parque dos Orixas, também conhecido como Dique do Tororó



Elevador Lacerda, unindo o Pelourinho ao Mercado Modelo (centro de artesanato)


Farol da Barra



A história de Salvador
A região antes mesmo de ser fundada cidade, já era habitada desde o naufrágio de um navio francês, em 1510, de cuja tripulação fazia parte Diogo Álvares, o famoso Caramuru. Em 1534, foi fundada a capela em louvor a Nossa Senhora da Graça, porque ali viviam Diogo Álvares e sua esposa, Catarina Paraguaçu.
Em 1536, chegou na região o primeiro donatário, Francisco Pereira Coutinho, que recebeu capitania hereditária de El-Rei Dom João III. Fundou o Arraial do Pereira, nas imediações onde hoje está a Ladeira da Barra. Esse arraial, doze anos depois, na época da fundação da cidade, foi chamado de Vila Vilha. Os índios não gostavam de Pereira Coutinho por causa de sua crueldade e arrogância no trato. Por isso, aconteceram diversas revoltas indígenas enquanto ele esteve na vila. Uma delas obrigou-o a refugiar-se em Porto Seguro, com Diogo Álvares; na volta, já na Baía de Todos os Santos, enfrentando forte tormenta, o barco, à deriva, chegou à praia de Itaparica. Nessa, os índios fizeram-no prisioneiro, mas deram liberdade a Caramuru. Francisco Pereira Coutinho foi retalhado e servido numa festa antropofágica.
Em 29 de março de 1549 chegam, pela Ponta do Padrão, Tomé de Sousa e comitiva, em seis embarcações: três naus, duas caravelas e um bergantim, com ordens do rei de Portugal de fundar uma cidade-fortaleza chamada do São Salvador. Nasce assim a cidade de Salvador: já cidade, já capital, sem nunca ter sido província. Todos os donatários das capitanias hereditárias eram submetidos à autoridade do primeiro governador-geral do Brasil, Tomé de Sousa.
Com o governador vieram nas embarcações mais de mil pessoas. Trezentas e vinte nomeadas e recebendo salários; entre eles o primeiro médico nomeado para o Brasil por um prazo de três anos: Dr. Jorge Valadares; e o farmacêutico Diogo de Castro, seiscentos militares, degredados, e fidalgos, além dos primeiros padres jesuitas no Brasil, como Manuel de Nóbrega, João Aspilcueta Navarro e Leonardo Nunes, entre outros. As mulheres eram poucas, o que fez com que os portugueses radicados no Brasil, mais tarde, solicitassem ao Reino o envio de noivas. Talvez Tomé de Sousa tenha sido o primeiro visitante a apaixonar-se pelo local, como muitos após ele, pois disse ao funcionário que lhe entregou a notícia de que o substituto estava a caminho: "Vedes isto, meirinho? Verdade é que eu desejava muito, e me crescia a água na boca quando cuidava em ir para Portugal; mas não sei por que agora se me seca a boca de tal modo que quero cuspir e não posso". Após Tomé de Sousa, Duarte da Costa foi o governador-geral do Brasil, chegou a 13 de julho de 1553, trazendo 260 pessoas, entre elas o filho Álvaro, jesuítas como José de Anchieta, e dezenas de órfãs para servirem de esposas para os colonos. Mem de Sá, terceiro governador-geral, que governou até 1572, também contribuiu com uma grande administração.
A cidade foi invadida pelos holandeses em 1598, 1624-1625 e 1638. O açúcar, no séc. XVII, já era o produto mais exportado pela colônia. No final deste século a Bahia se torna a maior província exportadora de açúcar. Nesta época, os limites da cidade iam da freguesia de Santo Antônio Além do Carmo até a freguesia de São Pedro Velho. A Cidade do São Salvador da Bahia de Todos os Santos foi a capital, e sede da administração colonial do Brasil até 1763.
Em 1798, ocorreu a Revolta dos Alfaiates, na qual estavam envolvidos homens do povo como Lucas Dantas e João de Deus, e intelectuais da elite, como Cipriano Barata e outros profissionais liberais.
Em 1809, Marcos de Noronha e Brito, o conde dos Arcos, iniciou sua administração, a qual foi muito benéfica à cidade. Em 1812 ele inaugurou o Teatro S. João, onde mais tarde Xisto cantaria suas chulas e lundus e Castro Alves inflamaria a platéia com os maravilhosos poemas líricos e abolicionistas. Ainda no governo do Conde dos Arcos, ocorreram os grandes deslizamentos nas Ladeiras da Gameleira, Misericórdia e Montanha.
Em 1835 ocorre a revolta dos escravos muçulmanos, conhecida como Revolta dos Malês. Durante o séc XIX, Salvador continuou a influenciar a política nacional, tendo emplacado diversos ministros de Gabinete no Segundo Reinado, tais como José Antônio Saraiva, José Maria da Silva Paranhos, Souza Dantas e Zacarias de Góis. Com aproclamação da República, e a crise nas exportações de açúcar, a influência econômica e política da cidade no cenário nacional decresce; nos últimos anos, a cidade tem atraído investimentos estrangeiros e revela crescimento em importância político-econômica.


Pelourinho



A palavra Pelourinho, em sentido amplo, corresponde a uma coluna de pedra localizada normalmente ao centro de uma praça, onde eram expostos e castigados criminosos. No Brasil, e em especial o pelourinho de Salvador, o uso principal era para castigar escravos através de chicotadas durante o período colonial. Tempos depois do fim da escravidão no Brasil, este local da cidade passou atrair artistas de todos os gêneros: cinema, música, pintura, etc., tornando o Pelourinho em um centro cultural.




O Pelourinho de Salvador é um local repleto de construções coloniais de diferentes tons de cor. Então, por todo o valor histórico-cultural, atualmente, o nome consta no Registro Histórico Nacional, é chamado de Centro Cultural do Mundo pela UNESCO e, ainda, a UNESCO certificou esse sítio histórico como Patrimônio da Humanidade.



O Pelourinho está dentro do Centro Histórico de Salvador, o qual é tombado pela UNESCO, e, assim, permite a Salvador ser membro da Organização das Cidades do Patrimônio Mundial.


As Igrejas
No Séc XIX, o som que mais ecoava pelas ladeiras de Salvador era o som do dobrar dos sinos de suas matrizes. Logo no alvorecer, as igrejas convidavam, através destes sons, seus fiéis para a primeira missa do dia. As horas também soavam pelos sinos que, em dias de festa, acompanhando a atmosfera da cidade, tornavam-se mais ouriçados.
Nesta cidade, que leva o nome do Salvador, concentram-se tantas igrejas que, sejam elas suntuosas ou humildes, tradicionais ou inovadoras, fazem com que o soteropolitano sinta-se mais próximo dos céus e, de fato, abençoado por todos os santos.
Há quem conte que na cidade existam 365 igrejas, uma para cada dia do ano. As igrejas tiveram importante papel na povoação da cidade e na consolidação do Império Português, pois cada uma delas reunia um povoado fazendo assim com que, em 1887, já fossem registradas 79 matrizes.
A igreja de Nossa Senhora da Graça foi construída a mando de Catarina Paraguaçu. A primeira igreja da cidade é a da Ajuda, também conhecida como a Sé de Palha e construída pelos jesuítas. A primeira capela foi a de Nossa Senhora da Conceição, construída por Thomé de Souza, logo quando aportou na Baía de Todos os Santos. A igreja em si foi pré-fabricada em Portugal e importada anos depois.
Salvador abriga um grande número de templos católicos. Alguns são verdadeiras obras de arte, construções seculares que carregam traços de diferentes povos e culturas. São exemplos memoráveis a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, único exemplar no Brasil com fachada em pedra lavrada (origem do barroco espanhol); Nossa senhora do Rosário dos Pretos, construída pelos negros, possuindo um cemitério de escravos em seu interior; N. S. do Bonfim, a mais famosa por reverenciar o protetor dos baianos e a Catedral Basílica, sede do Bispo no Estado.




Mais popular igreja baiana é a Igreja Nosso Senhor do Bonfim, concluída em 1772; A fachada é parcialmente coberta por azulejos brancos portugueses, que chegaram à igreja cem anos depois da construção, toda em rococó; o interior é em neoclássico; Os anjos, homens e as nuvens cósmicas do teto foram pintados entre 1818 e o ano 1820 por Franco Velasco;No altar-mor, está a imagem do Bomfim, o que cura doenças e salva vidas;Tornou-se célebre a Sala dos Milagres que reunia impressionantes ex-votos (como cabeças, pernas e braços de cera, madeira, ouro, prata e pedras preciosas), atualmente expostos no Museu de Ex-votos, em outra dependência da igreja.







sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

06 de dezembro MACEIÓ

Cidade linda, à beira mar. Encantos naturais inigualáveis, praias lindas.
Também foi aqui que este ano passei meu niver na companhia de todos os meus amigos do Madrigal.
Depois de tantos anos reencontrei meu caro amigo de longas jornadas - Bené, procurava essa figura fazia anos, e graças a Deus nos reencontramos em Maceio.
Na praia do Gunga, aliás um paraiso, a caipirinha de caju, era feita com a fruta mesmo e colhida na hora, um requinte para poucos, demorava um pouco para chegar, mas com a fruta colhida na hora, não dava para reclamar, uma delícia. A água do mar, fresca, resultado de correntes marítimas, mas misturada à àgua quente das piscinas naturais criadas pelos arrecifes, uma delícia, uma água refrescante.
Também vistamos uma colonia de pescadores, onde as rendeiras fazem trabalhos maravilhosos, só vendo os trabalhos para ter uma noção do trabalho em fazer e da beleza.
O concerto foi um encanto, demos 2 bis, e o público estava maravilhoso, não bastasse a grande maioria dos presentes estavam ligados a algum coro da cidade. É muito gostoso ter um público que aprecia e reconhece o trabalho que todos nós fizemos nesta tournée. Todo o grupo recebeu um efusivo abraço de meu amigo e maestro consagrado, Benedito - Bené para os mais chegados, que ao final e publicamente elogiou a apesentação do Madrigal. Muito obrigado por suas palavras, sempre são estimulantes e palavras assim nos impulsionam acontinuar. Também o padre Érico, um organista de mão cheia formado na Itália, nos homenageou com uma imagem de S. Benedito. Muito obrigado.














Igreja de S. Benedito

Vista parcial da cidade








Trabalhando na rede para fazer um vestido


Praia do Gunga, linda, deliciosa, maravilhosa. Fica numa ilha de propriedade privada, aberta ao público mas controlada a sua entrada. Pertence ao grupo industrial SOCOCO.
Praia do Gunga. Fica a 40 km de Maceió. Pode se chegar por terra ou por mar
Praia do Gunga, vista parcial da plantação dos coqueiros

Imagina este caju macetado num copo, depois colocar um pouco de açucar e vodka ou cachacha!
Ao final você come o caju. Uma delicia.

03 de dezembro PETROLINA

02 de dezembro ARARIPINA

01 de dezembro BODOCÓ

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

28 de novembro BUIQUE

O início do povoamento na região se deu por volta de 1752, nesta época se chamava Campos de Buíque. Sendo fundada pelo fazendeiro Félix Paes de Azevedo, que ao decidir viver ali, logo mandou construir uma capela dedicada a São Félix de Cantalice, E em torno desta surgiu o povoado.
Em 11 de dezembro de 1795, foi criado o distrito de Vila Nova de Buíque. Posteriormente foi elevada à categoria de vila a 12 de maio de 1854 e tornou-se município autônomo em 01 de abril de 1893. Finalmente, ganhou título de cidade em 26 de maio de 1904. Sua economia é baseada na pecuária leiteira e na agricultura.

O nome é originário do vocábulo Tupi que significa “Lugar de Cobras”, embora os naturais da localidade apresentam outra versão para a origem do nome. Para eles os índios que habitam essa região, serviam-se do fêmur e, com este, faziam uma trombeta cujo sons produzidos, repercutiam buíque, buíque.

Uma atração é o relógio de água e sol, tem somente o ponteiro dos minutos, as horas são marcada por jatos de água.Infelizmente não vimos funcionando.


A igreja matriz data de 1926, muito bonita, mas precisando de conservação.





27 de novembro ARCOVERDE

A origem do nome da cidade deve-se ao seu ilustre representante, o tão conhecido Cardeal Arcoverde - DOM JOAQUIM ARCOVERDE ALBUQUERQUE CAVALCANTI o 1º cardeal da América do Sul.

Nasceu o ilustre purpurado brasileiro aos 17 de janeiro de 1850, na fazenda "Fundão " no distrito de Cimbres, comarca de Pesqueira, hoje situado no território de Arcoverde, nome este dado á memória do grande pernambucano. Era filho do casal Antônio Francisco de Albuquerque Cavalcanti " senhor de engenho" e Marcolina Dorotéia de Albuquerque Cavalcanti. Teve nove irmãos e dos sete varões o pai desejou que dois fossem médicos, dois fazendeiros, um advogado e os outros seguissem a carreira sacerdotal. Fez o curso de humanidades no colégio Padre Rolim, na cidade de Cajazeiras – Paraíba. Em 1866, em companhia de seus irmãos partiu para a Europa , matriculando-se no Colégio Pio Latino Americano.O seu curso superior fê-lo com grande brilhantismo na Universidade Gregoriana de Roma. Ordenou=se aos 4 de abril de 1874, na tradicional basílica Latarramense em Roma. Regressou ao Brasil em 1875, fixando-se em Pernambuco, seu Estado natal. Foi Reitor do vetusto seminário de Olinda, nomeado por Dom Frei Vidal.Em 27 de maio de 1884 foi agraciado com as honras de Prelado Doméstico pelo Santo Padre LeãoXIII e em 9 de maio de 1888 apresentado para Bispo Coadjuntor do Arcebispo da Bahia, por decreto do governo Imperial. Tendo renunciado esta nomeação foi eleito Bispo de Goiás no Consistório de 1890. Sagrou-se em Roma pelo eminente sr. Cardeal Rampolla aos 26 de outubro do mesmo ano. Como assistente serviram D. Antônio de Macêdo Costa, da Bahia e D. Domingos Ferratas, Cardeal Arcebispo de Tessolônica. Renunciando nas mãos do Santo Padre a Diocese de Goiás, antes de tomar posse, D.Joaquim foi eleito Bispo titular de Argos e coadjuntor comfutura sucessão do Bispo de S. Paulo. Tomou posse coadjutaria em 11 de fevereiro de l893, sucedendo a D. Lino Deodato no ano seguinte. Á frente da Diocese de S. Paulo passou três anos. Em seguida foi promovido a Arcebispo do Rio de Janeiro aos 31 de agosto de 1897, tomando posse no Arcebispado por seu procurador Mons. João Pires de Amorim. Em 24 de outubro. Fez sua entrada solene na catedral e recebeu a imposição do Pálio das mãos de D. Jerônimo Tomé da Silva, da Bahia aos 16 de dezembro. Creado e publicado Cardeal Présbitero da Santa Igreja no Consistório Secreto de 11 de dezembro de 1905. Recebeu do Sto. Padre Pio X a imposição do chapéu e do anel cardianalício com o título dos S.S. Bonifácio e Aleixo no consistório de 14 do mesmo mês e ano. Depois de longo e operoso apostolado, depois de Ter engrandecido a Igreja e a Pátria com o brilho de sua inteligencia e coração entregou sua alma a Deus ás 6 e meia da noite de Sexta-feira Santa, 18 de abril de 1930.

Fonte: http://cardealarcoverde.blogspot.com/

Nossa apesentação foi na matriz de Arcoverde.